Venuto a me miei dolce mortale!
Diventi esente dalla vostra mascherina!
Sorpassi le vostre sensibilità!
Vivono i vostri giorni con intensità
E gusto che cosa la vita fornisce voi.
È miele...
Baci per tutti
A doce Borboleta Assanhada (referenciada ai ao lado) presenteou o Olimpo com uma bela prosa e imagem de sua autoria.
Carregadinha de sensualidade e erotismo, bem à sua maneira.
Deliciem-se, caros mortais.
Não me apetece sair. Por isso pego num livro e vou para a cama. Gosto de ler na cama até adormecer. Escolhi algo diferente: Mitologia grega. Sempre me seduzira mais outro tipo de lendas, como as Amazonas, mas hoje passei os olhos pelo Olimpo.
Pais que engolem filhos, relações incestuosas, desgraças guardadas em caixas.. já para não falar na beleza renovada que as putas das musas e deusas têm só porque são imortais. Que inveja...
Os olhos pesam e eu começo a fechá-los frequentemente. Ler relaxa-me. Acho que vou dormir...
- Olá linda mortal uma voz sussurra-me baixinho ao ouvido
- Quem és tu? Onde é que eu estou? uma cama de dossel com lençóis imaculadamente brancos dá guarida ao meu corpo, coberto por uma túnica, também branca. Mas tu és...
- Calma, não te assustes, estás comigo, estás bem. Sabes, à algum tempo que te observo, a tua vida, os teus hábitos
- Ai é? E então? Tem gostado do filme, meu caro? perguntei sentando-me na cama. Baralhada mas curiosa, fui-me ambientando ao local onde acordei: um jardim paradisíaco rodeava a cama. Dormi aqui, ao ar livre? A aragem amena e quente justifica o tronco nu dele. O seu corpo definido e imberbe com a pele levemente dourada demonstra que Zeus se cuida bem.
- Tenho gostado mesmo muito de te ver. Tanto, que te desejo como nunca desejei uma mortal. Tanto, como só um Deus pode desejar.
Bem vistas as coisas só me faltava mesmo ser visitada por alguma entidade celestial...Deixa-te ir Borboleta... Gajos destes não existem lá em baixo. Ainda por cima preparou o ninho de amor no meio de um jardim. Lancei-lhe um sorriso malicioso que ele aproveitou para se aproximar de mim.
Subiu para a cama e deitou-me novamente. As suas mãos macias seguravam as minhas ladeando a minha cabeça. Fiquei com a deliciosa visão daquele corpo em cima de mim, de gatas, a olhar-me. Sorrindo começou a beijar-me a testa, os olhos, a face, o nariz, os lábios e o queixo... descendo sempre, percorreu o meu corpo com a sua boca e língua ávidas. Sabe dar prazer. Estou aqui, meu caro...aproveita-me.
O sexo é partilha de prazer puramente carnal. Foi isso que fizemos.
As bocas levianas lambendo epiderme alheia, as mãos famintas por chegar ao âmago do prazer de cada um, os sexos... deixa-te de palavras caras Borboleta...os sexos foderam-se mutuamente como se o Olimpo e a Terra fossem explodir num só universo. Uivos, gritos ou unhas cravadas assinalaram o culminar desta foda mitológica, onde não faltaram o vinho e as uvas do pós coito, partilhados naquela cama de dossel.
- Fica aqui comigo, não vás ainda pediu
- Fico mais um pouco sim disse-lhe enquanto aninhava a minha cabeça entre o seu braço e o seu peito. Acariciou-me, afagou-me os cabelos... que relaxante...
- Ai merda!! Que é isto?? acordei sobressaltada. Levantei-me de repente, enfiando a mão entre as pernas, para me certificar da humidade exagerada Foda-se!! Agora tenho sonho eróticos? Com direito a orgasmo?? Fui para a casa de banho para tomar duche. Olhei para o espelho e o meu reflexo surpreendeu-me pela segunda vez Túnica?? Mas o que é se passou? Eu adormeci de cuecas e t-shirt e acordo de túnica?
Tenho de me deixar destas leituras...
Fiquem bem,