A HeraAfrodite desafiou o Olimpo para publicar a seguinte foto e elaborar a respectiva prosa.
O desafio, como é óbvio, foi aceite!
A imagem pode conduzir-nos a diversas especulações, elaborar complexas teorias, tecer entrelaçadas doutrinas acerca da sua condição ou porque motivo se encontra naquela posição. Será de submissão? De prazer? Será alguém satisfazendo um qualquer fetiche? Será uma punição? Será alguém que se encontra privada de liberdade?.
Temos também algo de sensual e erótico espelhado na imagem. E não há dúvidas que a mortal possui um belo corpo.
Enfim, a imaginação nestes momentos assola-nos a alma, e o libido espanta-nos o espirito.
Mas, caros mortais, queria chamar a atenção para algo. Um simples pormenor, esse sim, que me faz dissertar. O crucifixo dela.
É na fé de uma entidade divina, Deus, Deuses ou num poder superior que muitos mortais suportam a sua existência. São devotos duma forma consciente ou inconsciente. Praticando os seus rituais, ostentando símbolos religiosos ou simplesmente acreditando que algo de divino lhes delineia as linhas da vida. E a fé manifesta-se de várias formas e feitios. São determinadas alturas ou situações na vida que fazem com que os mortais se agarrem ao inexplicável, explicável para muitos, e depositem nela a sua existência, a essência do seu ser.
Não é condenável, nem muito menos objecto de qualquer opinião. É simplesmente a fé de cada um. Espiritualmente todos têm o direito de se sentir bem consigo próprios, acreditando, ou não, em entidades divinas.
una salus victis, nullam sperare salutem (A única salvação para os vencidos é não esperar salvação)
Fiquem bem,