Todos nós possuímos no âmago do nosso ser, bem nas profundezas da nossa alma, algo de forte, poderoso, qualquer coisa desconhecida no entanto reconhecida, que por vezes não se manifesta durante o decurso da vida, ou melhor, só em circunstâncias muito especiais se declara.
Sabemos da sua existência, sentimos que podemos ser algo mais, que qualquer coisa especial se encontra reservada, fechada dentro de nós.
Às vezes, um pequeno pormenor, algo, uma música, um acontecimento na vida, uma pessoa, uma situação, faz despertar em nós a magnificência do nosso ser, mudando para sempre a nossa vida. É nesse momento que atingimos o equilíbrio, que verdadeiramente passamos a conhecer-nos a nós próprios. Atinge-se a plenitude do nosso próprio conhecimento. Somos livres.
Felizes daqueles que conseguem libertar-se.
São os momentos intensos e únicos na vida dos mortais.
Felices, quibus usus adest. (Felizes, aqueles a quem a experiência ajuda)
Fiquem bem,